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1.
Rev. bras. educ. méd ; 42(3): 146-152, July-Sept. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-958606

RESUMO

RESUMO A integralidade pode ser considerada um dos temas mais recorrentes nas discussões acerca da formação profissional em saúde, especialmente na área médica. Entretanto, mesmo frente a estes movimentos, observam-se controvérsias sobre o termo devido a seu caráter polissêmico. Desta forma, tem-se como objetivo deste estudo a discussão dos sentidos da integralidade tendo por base um resgate bibliográfico na literatura existente, suscitando reflexões de cunho epistemológico, hermenêutico e prático no contexto da formação em saúde. Parte-se da compreensão de que a integralidade traz em si a percepção da complexidade de nossos objetos. Objetos complexos exigem olhares plurais. Dicotomias vinculadas ao modo de pensar moderno, por consequência, devem ser sistematicamente abandonadas. Fala-se de integralidade como superação de dicotomias clássicas no âmbito da saúde: indivíduo e coletivo; saúde e doença; corpo e mente; clínica e saúde pública; teoria e prática. Ou seja, na perspectiva da integralidade, considera-se a saúde como o resultado de aspectos múltiplos da vida de um indivíduo, que não pode ser reduzido a meras díades conceituais, ou mesmo, de relação causa-efeito. Esta ideia fundamenta-se no fato de que, a partir da integralidade, quando se fala de saúde, ela nunca estará alienada da complexidade da vida de sujeitos e de suas contingências. Já a integralidade enquanto articulação de políticas públicas sociais e econômicas baseadas na determinação social do processo saúde-doença em nosso contexto, além de desejável, torna-se fundamental. Porém, é preciso reconhecer que, por se tratar de uma visão contra-hegemônica, sofrerá resistências, e talvez seja esta característica que permita a existência da ideia de integralidade como uma prática utópica. Assim, a integralidade se expressa como uma imagem-objetivo e, mais do que isso, se apresenta como orientadora e guia das ações em saúde, sobretudo como um processo contínuo de lutas e buscas por transformações de nossa sociedade.


ABSTRACT Comprehensiveness can be considered as one of the most recurrent themes in the discussions about professional training in health, especially in the medical field. However, even in the face of these movements, we can observe confusion about the term, due to its polysemic character. Thus, the purpose of this study is to discuss the meanings of comprehensiveness based on a bibliographical retrieval in the existing literature, provoking epistemological, hermeneutic and practical reflections in the context of health education. It starts from the understanding that wholeness brings with it the perception of the complexity of our objects. Complex objects require plural looks. Dichotomies linked to the modern way of thinking, therefore, must be systematically abandoned. There is talk of Comprehensiveness as an overcoming of classical dichotomies in health. Overcoming dichotomies: 1. Individual and Collective; 2. Health and Disease; 3. Body and Mind; 4. Clinic and Public Health; 5. Theory and Practice. In other words, from the perspective of Comprehensiveness, health is considered as the result of multiple aspects of an individual's life, and cannot be reduced to mere conceptual dyads, or even cause-and-effect relationships. This idea is based on the fact that from wholeness, when one speaks of health, it will never be alienated from the complexity of the life of subjects and their contingencies. On the other hand, completeness as the articulation of social and economic public policies based on the social Determination of the health-disease process in our context, besides being desirable, becomes fundamental. However, it must be recognized that because it is a counter-hegemonic view, it will suffer resistance, and perhaps it is this characteristic that allows the existence of the idea of Comprehensiveness as a utopian practice. Thus, comprehensiveness is expressed as an objective image, and more than that, it presents itself as guiding and guiding action in health, above all, as a continuous process of struggles and searches for transformations of our society.

2.
Rev. bras. educ. méd ; 39(2): 208-217, Apr-Jun/2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-755154

RESUMO

A integralidade e seus sentidos têm sido objeto de discussões na área da saúde, principalmente no que se refere à graduação.Esta pesquisa investiga as concepções dos formandos dos cursos de graduação da área da saúde da Universidade do Vale do Itajaí(Univali). Objetivo Analisar e compreender as concepções e sentidos atribuídos pelos discentes acerca da integralidade. Metodologia Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, tendo como técnica de coleta de dados oficinas pedagógicas baseadas na metodologia do Arco de Maguerez. Como instrumento de análise, obtiveram-se os registros escritos. Este estudo contou com a participação total de 31 discentes dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fonoaudiologia e Nutrição. A análise foi realizada com base na escolha das unidades de registro que traduzem o eixo temático do estudo por meio de palavras e expressões categorizadas. Resultados A análise dos registros escritos permitiu elaborar as seguintes categorizações: integralidade como princípio do Sistema Único de Saúde(SUS); integralidade como totalidade; integralidade como visão holística; integralidade como necessidade do sujeito; integralidade como interdisciplinaridade; integralidade como biopsicossocial; integralidade como cuidado; integralidade como níveis de complexidade; integralidade como resposta à necessidade do sujeito; integralidade como modo de organizar as práticas. Além disso, a maior parte das concepções de integralidade dos discentes diz respeito a sentidos que necessitam ser desmistificados ou até desconstruídos frente à sua superficialidade, para que sejam potencializadores de mudança. Assim, é importante refletir acerca das práticas curriculares de integralidade nos cursos de graduação na área da saúde. .


Comprehensiveness and its meaningshave been the subject of discussions in the area of health, particularly as regards undergraduate training. This research was aimed at investigating the understanding of undergraduate health care students at the University of Vale do Itajaí (Univali). Objective To analyze and understand the conceptions and meanings attributed to comprehensiveness by students. Methodology These written records were obtained through a qualitative survey with data collected in pedagogical workshops, based on the MaguerezArch method. The study was conducted among 31 students of Nursing, Pharmacy, Speech Therapy and Nutrition. Analysis was based on the choice of units of analysis that reflect the main theme of the study through categorized words and expressions. Results The analysis of the written records enabled the establishment of 11 categorizations: comprehensiveness as aprinciple of the Unified Health System (SUS); comprehensiveness as totality; comprehensiveness as holistic view; comprehensiveness as a need of the subject; comprehensiveness as interdisciplinarity; comprehensiveness as Biopsychosocial;comprehensiveness as care; comprehensiveness as levels of complexity; comprehensiveness as response to the needs of the subject; comprehensiveness as means of organizing practices. Furthermore, the majority of the students’ conceptions of comprehensiveness are related to meanings that need to be demystified or even remodeled in view of their superficiality, in order to leverage change. It is, therefore, important to reflect on the curricular practices of comprehensiveness in undergraduate health courses. .

3.
Rev. bras. educ. méd ; 36(4): 574-580, out.-dez. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-670445

RESUMO

Criado pela Portaria 154/GM de 24 de janeiro de 2008, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) visa aumentar a capacidade das equipes de Estratégia da Saúde da Família (ESF), de forma a responder às necessidades da população abrangida pelo território delimitado para cada equipe. Baseado nos princípios da integralidade e da interdisciplinaridade, o que o diferencia dos outros programas já implantados é a proposta de clínica ampliada. O Nasf é composto por profissionais de diversas áreas - fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos e psicólogos -, admitidos conforme a necessidade de cada região abrangida pelas equipes de ESF. Esse novo campo abre as portas para esses profissionais atuarem numa lógica de matriciamento, exercendo um trabalho diferenciado que deve ser explorado desde a graduação. Considerando tal proposta, este artigo relata as observações de uma estudante de Fonoaudiologia acerca de sua experiência de atuação em um projeto piloto no Núcleo de Apoio à Saúde da Família da Universidade do Vale do Itajaí (SC) no ano de 2008.


Created by Ordinance Law 154/GM of 24 January 2008, the Family Health Support Center (NASF) aims to increase the capacity of Family Health Strategy (ESF) teams so as to meet the needs of the population within each team's coverage area. Based on the principles of comprehensive and interdisciplinary care, what distinguishes this from other programs in operation is the proposal for a broad-scope clinic. Professionals from diverse areas, such as speech therapists, physiotherapists, nutritionists, physical educators and psychologists form the NASF. These professionals are admitted as required by each region covered by the family health teams. This new field opens a door for these professionals to work within a matrix framework, playing a unique role which should be developed since undergraduate training. In view of this proposal, this paper reports the observations of a student speech therapist about her experience acting in a Family Health Support Center pilot project at Vale do Itajaí University, Santa Catarina, Brazil in 2008.

4.
Mundo saúde (Impr.) ; 36(3): 502-506, jul.- set. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-757694

RESUMO

O artigo abre com a discussão da amplitude dos sentidos da integralidade em base conceitual. Na sequência, a humanização é caracterizada na forma expressa na literatura contemporânea. Entendidas a multiplicidade de sentidos de ambas, discute-se a relação entre elas, bem como a relação com a concepção saúde-doença que as encerram.Finalmente, as potenciais aproximações são discutidas e sugere-se que a humanização é uma expressão prática de construção de integralidade.


The article opens with the discussion of the amplitude of the senses of integrality in conceptual terms. In the sequence,humanization is characterized in the way defined in contemporary literature. Once the multiplicity of senses of both is understood, we discuss the relationship between them, as well as the relationship they have with the conception health--disease that are implied within them. Finally, their potential similarities are discussed and we suggest that humanizationis a practical expression of the construction of integrality.


Assuntos
Humanos , Assistência Integral à Saúde , Saúde Holística , Humanização da Assistência
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